quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pela avenida Kennedy


Bongiorno signora, bongiorno cavalieri. Me vóglia caminhare pela avenida Kennedy, em Sao Bernardo, a mia citá. Ela é plana, asfaltada, com uma bela ilha no mezzo dela, ornada de floreiras, sempre bem cuidadas.

A melhor hora para se passear pela avenida Kennedy é bem cedinho. Ela está silenciosa, tranqüila, como se estivesse acordando, saindo de um sono profundo.

Questa matina io a dado um passeio pela avenida Kennedy. Parei em frente ao bar La Revolucione, com um foto do guerrilheiro Chê Guevara no alto. Io me lembro de 1959, cuando Chê e Fidel Castro derrubaro a ditadura de Fulgêncio Batista. A sido um ato heróico, uma grand façanha, algo fenomenale, na época. O qui a acontecido depois a sido outra história, mais a luta dos guerrilheiros contra uma ditadura opressora sempre a tido um lugar especiale no mio coraçon. A imagem de Chê no bar ao mesmo tempo me comove e me entristece. Esse uso pouco respeitoso da figura de um uómini, que devotou a vita pra lutar pelos outro, non me parece correta.

A signora vê, um breve passeio às 6 hora da matina evoca esses pensamento qui os vecchio guarda dentro de si.

Io paro na banca do Rubinho, qui tutta matina me dice: "Bongiorno, Jovem Pan". Compro o mio giornale e prossigo na caminhada. Em breve, as calçada vão estar cheia de gente.

Eles trabalham nos escritório, nos banco, no comércio locale. Multa gente se conhece e se cumprimenta, como se a gente estivesse em uma citá do interior e non em uma grand metrópole de 800 mil habitante.

Lá na frente, tem o Fórum, onde os advogado vão entrar daqui a pouco, vestido com seus terno e gravata, prontos para a vida e singularmente vestidos para entrare em um caixão de defunto. Próximo dali, se vê o ginásio, orgulho de São Bernardo, com sua cúpula molhada, os espaço do estacionamento vazio. No cruzamento, o farol acende e apaga para nensuno.

Faz frio. Cai uma garoa úmida e aderente. A gente respira esse sabore de chuva, de terra molhada, um sapore especiale de matina, de início, de esperança.

Na Padaria Kennedy, io entro. Vejo os manobrista correndo logo cedo, trazendo e levando os automóbile da clientela. A mocinha uniformizada, com cara de sono, me entrega um pedaço de plástico com um número e um código digitale.

Sento na mesa, perto da janela, protegido pela veneziana de plástico, enquanto outra mocinha aparece para ouvir o mio pedido. Io leio as notícia do giornale, cuando chega o café fumegante, o pão com a manteiga derretida na chapa e o mio iogurte batido com late e açúcare.

Nessa hora do dia, signora, com o frio lá fora, a garoa qui tinge o céu como aqueles pingo qui o grand Van Gogh fazia nas tela, io levanto os olhos para cima e, com os olho umedecido, agradeço a Dio pela honra de ter vivido a mia vita.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Il padre Adelir

Bongiorno signora, bongiorno caríssimo. Neste finale de setimana prolongato, io vi uma notícia nos telegiornale qui me a deixado estarrecido. Veja, signora, qui cosa mais patza. Um padre, chamado Adelir, se prendeu nuns balão de festa de aniversário de bambini e se deixou elevar para os céus.

Com tutto o respeito, ele parecia Nossa Signora no momento da assuncione. Aqueles balão de borracha, tutto colorido, vermelho, branco, amarelo, verde; e o padre debaixo deles, subindo lá pra cima, em direcione ao criadore.

O padre Adelir tinha um nome estranho. Una mistura de "Adélia" com "Ademir". Um comportamento igualmente esquisito de um padre voadore...Sinceramente, caríssima, io sou una persona conservadora. Acho qui o lugar dos padre é nas igreja, junto com os fiel deles; e non lá em cima, em busca de Gesu. Sempre me dissero qui a gente si encontra com Gesu aqui embaixo, fazendo as cosa certa. A gente só vê Gesu lá nos céu, dopo morto.

Bene, mesmo assim, apesar de tutta as mia reserva em relacione a questo padre maluquete, non me posso de deixar assinalata a mia admiracione pelo personage. Em conversa com a mia signora, a gente concordou em um ponto: era preciso multa corage e fé em Dio pra se deixar levar pelos céu, com a ajuda de umas bola de borracha colorida.

Qualquer persona de bom senso saberia qui o padre ia se espatifar lá em cima. Mesmo assim, ele se amarrou nas bola e foi embora. Pra sempre. Questa visione de um padre voadore, com os balão em cima dele, era a um só tempo divertida, entusiasta, preocupante, sonhadora, maluca e inquietante.

Inquietante perche a gente acaba pensando o seguinte: basta uns balão colorido e io mesmo posso ir lá pra cima, em direção às nuvem, em busca de aventura. Nada de avione, de asa, de helicóptero, de disco-voadore. Nada disso! Só uns balão de festa. Colorido.

A message non dita era a seguinte: No fundo, no fundo, a vida da gente é uma festa de criança. É divertida. Dura um pouquinho e, cuando termina, a gente morre, perche é a realitá qui mata a criança dentro de nóis. O padre Adelir a sonhado e feito a gente sonhar com ele.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A vecchiaia é bruta

Bongiorno signora, bongiorno caríssimo. Os italiano dizem qui a vecchiaia non é una batalha; é um massacro. É vero. A cada giorno qui passa as coisa piora pros vecchio. As perna dói, os braço adormece, a testa lateja, o fôlego falha, os pés incha, as costa dobra, o pescoço non vira mais direito, os dedo perde a força...

Tutto giorno a luta é pra conseguir sair da cama e enfrentare mais uma guerra da sobrevivência. É um esforço terribile pra se pôr de pé, se enfrentar diante do espelho, colocar as roupa e sair na rua.

A vecchiaia se torna mais pesada, cuando se defronta pela matina com as manchete do giornale. Juro per Dio, caríssima, qui se for comprovada a culpabilitá de questo casale, pai e madrasta da bambina Isabella, io garanto qui vou estar lá no tribunale pra dar um tapa, com a mano bem aberta, na cara desses maledetto. Perche non é digno de um seres humano fazer uma barbaritá dessas. Non, signora. Nem os cane fazem isso. Si esses dois forem mesmo os culpado, eles devia ser banido da espécie humana. Os americano precisava botar esses disgraciato numa nave espaciale e deixar eles lá em Marte, com os marciano.

Mais io falava da vecchiaia perche a povera da mia sogra non se lembra mais de nada. O célebro dela é como se fosse uma citá iluminada, com os quarteirão apagando aos pouco. Ela acha qui a mia signora, qui é filha dela, é na realitá a mamma dela. Um giorno ela me dice qui estava sendo bem tratada "na institucione". Io dice: "Mia cara sogra, a signora non está em uma institucione de vecchio. A signora está em su casa, tratada com multo carino por suas filha e neta e neto".

Ela é turrona e insistia: "Fica tranquilo, qui estão me tratando bem. São umas menina multo esperta e gosta multo de mim".
Io insistia: "Mais são suas filha, suas neta, seus neto. A signora está em su casa, com sua família".
E ela: "Fica tranquilo. Eles me trata bem. É um bono hospitale questo lugar".

Bene, o pior, caríssimo, ainda estava por vir. Na domenica passada, nóis estava no almoço, começando a comer nossos macarrão e questa belíssima picanha assada, cuando a mia sogra olhou pra mim, com multo carino e amore, e me chamou de "mio marido".
As pessoa riro, se divertiro, perche ela e io, ao longo de nossas existência, nunca fomo de se dar multos beijo e abraço, si é qui o signore me entende. Mais, no finale da vita, a gente acaba perdoando tutto. Até ser chamado de "marido" pela sogra da gente.
Fica com Dio, com as benção de Gesu e Nossa Signora de Aparecida.
Arrivederci.

O carino das leitora

Bongiorno caríssima, bongiorno cavalieri. Registro aqui o carino das mia leitora. Um baccio:

"Hoje estou completando 46 anos bem vividos, e um dos meus presentes já ganhei......Ter o prazer de acessar seu blogueiro na internética! Obrigada pela alegria e lindas lições que nos proporcionam suas crônicas em seu blog! Desejo nesse dia tudo de bom para você e sua família! Que Deus os abençoes com muita paz, amor e muita saúde!!!!!!!!!"
- Raquel Garcia Medeiros da Silva

"Acabei de ler a história do seu nono. Me emocionei a ponto de ficar com os olhos marejando. Que fortaleza não? Nesta semana assisti a uma linda homenagem aos imigrantes japoneses. Os libaneses também foram desbravadores, mascateando por esse Brasil afora para sustentar suas proles, levando o comércio nos lugares mais distantes, Esses imigrantes merecem toda nossa deferência e respeito. Creio que o Brasil estaria muito pior se não fosse a força e o trabalho deles. Isso mesmo, defenda sua mozzarella. Que palhaçada é essa. Fiquei com água na boca de lembrar de uma bela pizza, para mim a verdadeira é só a de mozzarella. dificilmente peço outro sabor. Ah! Já descobri que a pizzaria do Gino fica na Rua João Pessoa. Um forte abraço"
- Badiha

terça-feira, 8 de abril de 2008

Como os italiano vê as hora...




Il crime organizato

Bongiorno signora, bongiorno caríssimo.

O amice sabe qui os criminoso oggi em dia só fazem bobagem. Eles anda com os revólver pelas rua da citá fazendo uma barbaritá atrás da otra.

No passado era diferente. Os ladrone, mais elegante. Tinha questo Meneghetti qui não usava revólver. Ele entrava pelos telhado das casa. Fazia o serviço dele e ia embora, sem incomodar nensuno. Um ladrone de estilo. Os policial sabia qui tinha sido ele, perche não maltratava as persona e, às vezes, nem acordava as família.

Na sexta-feira, io estava na barbearia lá na Marechale e um moço a dito qui ia organizar o crime. Ele reclamava as violência dos maledeto dos bandido e qui as coisa non podia mais continuar como estava.

"Perche non se organiza o crime?", ele a dito. "Io vou abrir um escritório e escrever na porta: Crime Organizato. A pessoa chega. Senta em uma cadeira de couro confortábile, daquelas de gabinete de advogato. É assaltada em totale seguritá. Em seguida, encaminhada a um psicólogo qui vai orientar, conversar com ela, confortar e dopo liberata. Sem risco di sequestro. Um tratamento mais digno, humano."

Questo ragazzo completa su pensamento:

"Depois qui a pessoa era assaltada em totale seguritá, o escritório do Crime Organizato ainda dava um dinheiro pro citadino voltar pra casa de táxi."

Devo dire qui io a considerato a idéia inteligente. Já qui a policia non me consegue acabar com os crime, então, qui a gente conviva com os criminoso em uma situacione menos beligerante. E tenho dito.

Fica com Dio.
Arrivederci.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Os maledeto francese


Bongiorno caríssima, bongiorno cavalieri. Tem certas coisa qui revolta as pessoa. O signore imagina qui os maledeto dos francês proibiro a entrada da mozzarella italiana no paíse deles.
A ordene a sido dada pelo ministro francese, Michel Barnieri, um disgraciato de um invejoso. Só perche o país dele non consegue producire uma mozzarella decente, ele me proíbe a italiana.
Os francês faz uns queijo tutto mal-cheiroso, sensa sapore, sensa colore. Já a mozzarella italiana é uma das bela criação de Dio, qui orientou os uómini na sua producione.
Mozzarella, tomate, manjericone...Dio mio! A minha boca se enche de piacere. Parece qui tenho um circo na boca, cuando me lembro do sapore da mozzarella.
Imagine o que seria das pessoa se elas entrasse numa pizzaria e pedisse:
"Una pizza de mozzarella, per favore."
"No tene", falava o garçom. "Só portuguesa, calabresa e alice."
Per me seria o fim do mondo.
A mozzarella derretida sobre a massa da pizza, com manjericone por cima, molho de tomate, um picolo de uma gentileza de orégano e qui mais si pode esperar da vita?
O ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Pierluigi Bersani, a dado una declaracione dramática: "Não nos obrigue imaginare um mondo sem mozzarella!"
Si io fosse o presidente da Itália declarava guerra contra a França. E digo mais: por muito menos já se começou muita briga nesse mondo de pizzas, mozzarella e ministros maledetti.
Fica com Dio. Arrivederci.