sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

As comida da mamma

Acordei um giorno desses com uma vontade arrebatadora de mangiare questa berinjela à milanesa, qui a mia mamma costumava fazer, na época em que ela se lembrava das coisa. Oggi, infelizmente, às vezes ela me olha e pergunta: “Você é filho de quem?” Ela sempre me confunde com alguém qui no solo io. Às vezes, também, é vero, a cabeça dela funciona melhor qui a minha. Ela é capaz de lembrar da época em qui a gente ia de trem pro Guarujá, lá pelos ido de 1940, com os detalhe precioso de como se chamava as estação do trem. Mais no generale as lembrança dela são mais misturada qui acertada.
Bene, o fato é qui io queria mangiare aquela berinjela à milanesa qui a mia mamma fazia, cuando io era ainda um bambino. Era uma comida impressionante de deliciosa. Feita com a casca da berinjela, carne moída temperada e uma cobertura multo saborosa de queijo ralado misturado com gema de ovo. As berinjela iam no forno e cuando saía a gente ficava patzo de tanta fome qui dava. A signora me acredite: io mesmo perdi a conta de quantas vezes tentei fazer a tal da berinjela à milanesa e, juro por Santo Expedito, qui ela nunca qui me ficou bona, do jeito qui a mia mamma fazia.
Otro prato saboroso da mia mamma era questo bolinho de batata frito. A gente mangiava o bolinho bem quente, fumegante, acompanhado por um bife daqueles bem alto e mal passado. Ela misturava as batata com queijo, cebolinha picada e cheiro verde, umas lasca de pimenta vermelha, tutto bem temperado, e aquilo ficava uma delícia, uma quitute maravilhoso, de dar inveja ao famosíssimo Bar do Bolinho de São Bernardo.
Perdi a conta de quantas vez io anotei a receita do bolinho de batata e tentei fazer iguale. Nunca a dado certo.
As conserva, então, nem se fala. Questo pimentone vermelho em conserva, mamma mia, qui sabore! A mia mamma fazia com azeite, alho picado e pimenta rosada. Cuando se comia questo pimentone no pane italiano, tomando um vino rosado, era a chegada ao Paraíso. Dante Alighieri, qui a escrito “io estive no Céu onde su luce é mais intensa, e vi cosa que uómini algum, de lá retornado, seria capaz de relatar”, estava certamente falando da experiência de mangiare um delicioso pimentone com alho e pimenta vermelha em conserva.
Por isso, amice mio, cara signora, non perca os momento mágico ao lado das pessoa qui se gosta. Aproveita. Non desperdiça. Abraça sua mamma, faz um carinho no seu pappa ou nas pessoa qui você ama. Si non se aproveitar as oportunitá de oggi, nem sempre o amanhã vai saber reservar esse tempo qui hoje a gente tem de sobra. Caríssima Concetta Iannaccaro, a signora pode me deixar o livro Du Tirreno ao Atlântico, de autoria de su papa Duílio, na portaria do giornale, qui mais tarde eles me entrega.

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