sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Um pé na estrada e otro no mato

Otro giorno me lembrei do Guido. É qui io fui pegar um ovo na geladeira e o maledeto se espatifou no chão. O Guido ele vivia disso mesmo: de quebrar os ovo. A gente trabalhava em uma indústria alimentícia e ele era o chefe da seção de quebrar os ovo. Era um cargo multo importante na fábrica, perche si os ovo non quebrava direito, as pastasciutta qui a gente fazia ficava tutto uma porcaria.
Lembro qui o Guido, um uómini baixinho, multo forte e decidido, se preocupava multo com as pessoa. Ele teve a idéia de criar uma escola dentro da fábrica, pra ajudá aqueles funcionário qui non sabia ler e escrever direito, como io e otros de testa fraca.
Bene, os dono da fábrica gostaro da sugestão. E nasceu a escolinha lá dentro. Chamaro uma professora (uma menina de 19 ano), as aula tivero início e o Guido era um dos aluno mais aplicado. A gente lia os livro, escrevia as composição, passava umas hora de encantamento ali dentro da classe.
Um giorno nós combinamo de ir assistir um filme. A classe tinha 18 aluno. Nos encontramo tutti na porta do cinema na hora marcada, mas cuando a gente ia entrar descobrimo qui faltava o Guido. Ele, qui tinha incentivado nóis, havia desaparecido.
Ficamo desesperado, achando qui acontecera alguma disgraça com o povero do Guido. Nesse momento de aflição e angústia, quem qui me aparece? O Guido. Ele mesmo. O próprio. Vinha, como disse a professora, “com um pé na estrada e otro no mato”. Ou seja, mais bêbado qui aqueles gambá velho do Riacho Grande.
Ficamo preocupado qui ele desse um escândalo no cinema, qui começasse a discutir com os ator do filme, mais a professora acalmou a gente e levou o Guido lá pra dentro. Na sala escura, o líder da seção de quebrar os ovo a dormido como um bambino.
Na volta pra casa, a professora ia ajudar a levar o Guido pra casa, mas tutto nóis fomos junto. Fora os aluno da escola, nensuno ficou sabendo de questo episódio. O Guido manteve o emprego, graças a uma professora qui soube entender e perdoar as fraqueza humana.
Por falar em bebida, no bar do Pinhata, o Malatesta está preocupado, perche ele acha qui se empatá as eleição novamente, nóis vamo pro terceiro turno. “Imagina, Beppo, agüentá os político buzinando no nosso ouvido até janeiro.” O Pinhata tranqüilizou a gente e disse qui non, qui as eleição generale termina mesmo em 29 de outubro. “É como um campeonato de futebole”, explicou o Pinhata, “só qui o segundo turno é como se fosse a finale da Copa, só dois qui disputa.” Tutto explicado. Esta coluna é lida pelo cantante lírico Mário Tolla, que esteve recentemente na Itália, em visita aos castelo e aos museu. É lida também pela caríssima Badiha Moustapha Jarouche, qui me pergunta o qui é “cappero”. Cara signora, “cappero” (ou “quiaperi”, como minha mamma dicia) é o qui os árabe chama de “alcaparra”, aquelas coisa pequena e salgada qui dá multo sabor no spaghetti à putanesca. Capice?

Nenhum comentário: