sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Os fantasma dos Finado

Oggi, é giorno das eleiçone generale no Brasile: qui vença os melhor e qui perca os pior. Gracia a Dio, qui vai me acabá as maledeta das propaganda eleitorale, qui io nom me agüento mais de ouvir esses político, gritando nos meus ouvido. Mais non era dos político qui io queria falar oggi. A signora sabe qui nesta quinta-feira, 2 de novembre, é o Giorno dos Morto.
Bene, há multos anni atrás, cuando a gente ainda usava brilhantina Glostora no cabelo e encerava o sapato com Nugget, o mio zio Urso morreu. Ele era um uómini multo forte, qui puxava uma carroça de ferro-velho pelas rua do Baeta. O nome dele non era Urso; nóis qui chamava ele assi, perche, o signore sabe, non é bom falar mal dos morto, mais ele non era uma pessoa facile.
Pra não faltar com a veritá, nem a própria mãe gostava multo do figlio. O apelido mesmo veio da mamma dele, qui um belo dia disse: “Dio non me a dado um figlio; e sim um disgraciato de um urso”.
Um parente nosso do Interior casou e foi passar a lua-de-mel na casa do zio Urso. A signora imagina qui ele cobrou os três dia qui esse parente ficou em lua-de-mel? Cobrou uma quantia, inclusive com os centavo, como se fosse hotel.
Um giorno, o cavalo non queria mais puxar a carroça. O zio Urso non pensou duas vez: entrou debaixo do cavalo e carregou o cavalo, a carroça e os ferro-velho ladeira acima do Baeta.
Em casa, o zio Urso bebia e brigava com os figlio, com a mulher dele; quebrava os móvel, a geladeira, o fogão, os armário. Como io disse no começo, ele non era uma pessoa facile, me perdoa Dio e qui a terra lhe seja leve. O zio Urso xingava as pessoa qui estava na casa e até rogava praga. Ele dicia: “No dia do mio enterro, juro qui io levo uns dez infeliz comigo.” E pegava os copo e atirava na parede.
Foi assi, nessa mesma época do anni, qui o zio Urso foi ajustar as conta com o Criador. Morreu de uma hora pra otra, enquanto punha os arreio no cavalo e xingava o povero do animale. Caiu com as canela esticada e não levantou mais.
O enterro era no Dia dos Finado. As pessoa fazia questão de olhar o caixão pra confirmar, pra ter a certeza certa, qui ele tinha mesmo morrido. Mesmo ali dentro do féretro, ele olhava nóis com aquela cara de bravo qui me fazia ficar com os pêlo das costa arrepiado de tanta paúra qui io tinha dele.Foi só o caixão baixar na terra, qui me veio aquele vento forte. Começaro os trovão, as chuva qui caía na cabeça de nóis, com a força daquelas tempestade de virar navio de ponta cabeça. Foi um Deus nos acuda. No meio daquela correria, a signora me acredita qui um raio caiu nos pinheiro do cemitério, partiu a árvore em duas e me partiu a cabeça de dois infelice. Era a promessa do zio Urso qui tinha sido cumprida.

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