sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Um gol de Gasolina

Neste mês de setembro, me fez 50 anos qui o maior giocatore do mondo a fato su primeiro gol profissionale. O gol dele non aconteceu em alguma citá distante, non signora. Aconteceu bem aqui, em nosso Grande ABC. Foi em Santo André, no estádio do Corintinha.
O signore sabe disso perche io estou contando. Se o caríssimo for lá no estádio, andar pela praça qui tem em frente, non tene uma placa, uma estátua, nada qui lembre esses grand feito do passado. Os brasileiro tem esse defeito: o país non reverencia seus herói. Faz até mesmo o contrário: menonpreza as pessoa qui fazem algo bonito e importante pelo Brasile.
O Malatesta non acredita, ele me chama de “bujardo”, mas io estava lá no campo do Corintinha, cuando o Gasolina fez o gol mágico, um gole qui foi uma espécie de chave qui abriria a arca das maravilha do futebole. Perche depois dele, signora, non apareceu mais ninguém.
Falam multo desse Ronaldo, daquele otro Romário, mas nensuno é iguale ao maior de tutto eles. Em 20 ano de carreira, foram quasi mil e quinhentos gol. Um recorde extraordinário, um acontecimento sem paralelo na história da humanidade.
O nosso Diário a fato uma reportage belíssima, assinada por questo talento fantástico do giornalismo esportivo Divanei Guazelli, sobre esse giorno inesquecibilide de nossa história recente.
Io estava lá no estádio e explico perche: o ingresso era de grátis. Non sei as razão, provavelmente perche era o Dia da Independência, mas o fato é qui eles deixaro o povo entrar sem pagar pra assistir o jogo do Santos contra o Corintinha.
Em certo momento da partida, tirei o mio relógio patacão, qui ficava preso na cintura por uma corrente di ouro e levantei a tampa de metale: ele marcava trinta e quatro minuto passado das quatro da tarde.
Nessa exata hora, signora, si abriu uma luz no Céu e aconteceu o milagre daquela tarde de magia e encantamento. O Gasolina me pegou a bola, passou pelo Schank, pelo Zito, pelo Dati e esperou o povero do Zaluar, qui era o goalkeeper, sair desesperado do gole. O Gasolina jogou no canto e correu felice comemorando aquele qui seria o primeiro de milhares de gol. O Gasolina chegou perto do alambrado onde io estava, deu um salto e socou o ar. Deixou nóis com as boca aberta.
“Managia mia”, io dice por Ruggero, qui era piloto de trem da Santos-Jundiaí e tinha ido no jogo comigo. “Quem é questo bambino?”
“O Gasolina”, ele me a respondido.
“Gasolina”, io falei, “mais com esse nome ele nunca vai me virá um giocatore de futebole”. De fato, ele mudou o nome. Deixou de ser Gasolina e passou a se chamar Pelé.

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