sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Uma viagem ao Rio

Cuando os bonde ainda trafegava pelas rua, uma viagem ao Rio de Janeiro era uma aventura sem iguale. A gente se despedia dos parente que ia pegá as estrada, como se estivesse marcando um encontro com eles na eternidade. Os que ia non sabia se voltava. As estrada era multo perigosa, um pesadelo daqueles que demora pra terminá.
Bene, o mio zio Zeca adorava futebole. Ele tinha sido giocatore do Palestra e encerrou a carreira no Corintinha de Santo André. Era 1950. O Brasil sediava a Copa do Mondo. Non tenia time mais favorito qui o Brasile. Era um equipo qui dava de cinco, seis, sete nos adversário. Cuando o Brasile chegou na finale, o mio zio Zeca reuniu a família e disse que ia pro Rio de Janeiro. A mia mamma, poveretta, começou a chorá. Ela achava qui nunca mais ia ver o irmão dela com vita. Qui o zio Zeca ia arrebentá a testa na maledetta Dutra.
A despedida foi uma tristeza. A mia nona chorava, a mia mamma chorava, enquanto o zio Zeca embarcava rumo ao Rio de Janeiro. Ele levava um farnel com dois belo sanduíche de mortadela, uma garrafa de vino tinto, umas fruta e chocolate pra sobremesa. Eram 400 quilômetro de perigo pela frente. Uma aventura sem iguale! O mio nono e o mio papa estavam orgulhoso. Era um digníssimo representante da família Moratti qui ia testemunhá a conquista do Mondiale de Futebole, lá nas terra longínqua da capitale federale (naquela época, Brasília só existia na cabeça do Kubitschek).
Nensuno pensava qui o Brasile podia perder. Só o pai do Malatesta era o único do país qui achava o contrário. Ele apostou três porco com o Rufino. O pai do Malatesta tinha certeza qui o Uruguai ia ganhá a partida.
A comemoração do título começou uma settimana antes. Na véspera da partida, dissero qui os giocatore do Brasile bebia champagne em companhia de umas moça de fama discutibile. A concentração do time era uma Carnevale, com multa serpentina, confete e lança perfume. As dona com poca roupa dançava em cima das mesa.
O jogo começou e o Brasile fez 1 a 0. O Uruguai empatou, mas não importava, perche o empate dava a taça para o Brasile. O problema, caríssimo, é qui aos 37 minuto do secondo tempo, questo maledetto ponta direita Gighia veio correndo, correndo, chutou a bola cruzada, qui passou por baixo da barriga do povero goleiro Barbosa. O qui era festa virou um enterro triste e melancólico. O país entrou em estado de luto.
Só duas pessoa estava feliz: o mio zio Zeca, qui voltou um mês depois pra casa, casado, junto com uma bela dona qui ele havia conhecido na praia de Copacabana. E o pai do Malatesta qui ganhou três porco da aposta com o Rufino. Perche estou contando essa história? Per dire para a signora e o signore qui é melhor qui o Brasile non seja favorito. É melhor qui os adversário pense qui eles estão fraco e sensa vontade. Cuando as pessoa menos esperá, o Brasile chega na finale e volta com a taça pra gente comemorá nas ruas.

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