sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Tecnologia maledeta

Non sei se a signora ou o signore, lettore amice, já ficaro preso nas porta dos banco. Per me é uma agonia toda vez qui tenho qui entrá por aquelas porta qui apita e tranca a gente preso pela metade. Tem hora qui a maledeta da porta non vai nem pra lá nem pra cá e deixa nóis preso no meio. O guarda fala lá de dentro e nóis non entende o qui ele diz. É um sacrifício. Me sinto como o Dante percorrendo os labirinto do Inferno. É assi qui me sinto io.
Bene, o qui io queria mesmo falá é daquelas machina qui os banco pusero pra deixá os vecchio com a cabeça quente. A signora non imagina o qui é prum povero vecchio, come io, precisá aprender a mexer com aquelas desgraça de machina. Elas foram instruída a sempre pedi alguma cosa qui a gente non sabe o qui é.
Cuando io tinha aprendido as senha e o lugar dos teclado, pronto, non é qui o banco a tutto mudado. Agora, aparece os número de um lado e de outro e a gente fica qui nem barata tonta atrás deles. O pior é cuando precisa fazer os depósito. A machina abre a bucca qui aparece qui engoli a mão do cliente.
Devo dire qui os mios amici Bataglia e o Gallo, lá do Clube Bochófilo, ficam doente cuando precisam ir nas agência bancária. O Gallo me pede: “Beppo, vai comigo qui me dá paúra aqueles computadore”.
Antigamente, os cliente ficava amice dos caixa. Si um mais desavisado dava um cheque daqueles borrachudo, o caixa ligava em nostra casa e avisava: “Genaro, escuta, su conta está com um buraco de 50 conto”. O Genaro ia correndo depositá. Oggi, os banco automatizaro tutti. Son as própria machina qui devolve os cheque. Aquele caixa qui era nosso amice, esse infelice foi pro olho da rua.
O pior é cuando o computadore come os cartão. Um giorno, me recordo do Bataglia qui gritava e batia na cabeça do computadore do banco: “Abre a bucca e me devolve o cartão, porca miséria”. O computadore quieto, mudo, como aquele cachorrinho qui subiu na mesa, comeu o bife do dono e foi se escondê na casinha, fazendo de conta qui a história nem era com ele. A veritá, cara signora lettora, é qui a nossa sociedade está perdendo a humanidade. A gente precisa recuperá os valore qui se perdero ao longo do tempo. Nem é multo longo o camino. Começa pelos cumprimento, os “bom dia”, “boa tarde”, “como vai a signora”, “a passado bene a domenica”. Começa por aí e chega nas agência dos banco, nas loja, nos ônibus, nos trem e por aí vai.

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