sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Io e a TV

Ganhei do mio filho essas TV qui pega os canal de tutto o mondo. Si a gente ficar o dia inteiro, trocando de canal, ainda assim tem programa pra assistir. Passa programa da Itália, da Francia, da Inglaterra e até dos árabe e giaponês. A maioria deles non entendo patavina.
Bene, antigamente, cuando a TV chegou, era bem diferente. A nossa escolha era multo pequena. Pra falar a verdade, me lembro de dois ou três canais. Muitos deles ficava a maior parte do tempo com a marca da televisione, qui a gente chamava de “prefixo”. O da Tupi mostrava um indiozinho simpático.
Me lembro particularmente de uma propaganda da casa dos pneu Zacharia, qui passava umas seiscenta vez por dia. Vinha os carrinho pra trocar os pneu e eles ficava tutto felice de ir na casa do Zacharias, “alameda Baron de Limeira, 477”, dizia a mensage. E repetia otras trezentas vez: “quatro, sete, sete”! Até qui a gente non agüentava mais de ouvir “quatro, sete, sete”.
Tinha uma bela propaganda de um bonequinho, qui corria a cavalo pra salvar a mocinha, sem desmanchar o topete, perche ele usava “brylcreme”. Io mesmo lembro de ter ido na farmácia comprar questo creme pra ficar bonito pras moça.
Os programa de auditório eram uma grand sensacione. Um que fazia multo sucesso chamava “Os Céu São os Limite”. O apresentador fazia pergunta dificile e a pessoa, especializada sempre em alguma coisa, tinha qui responder certo, senão perdia um dinheirão. O programa foi bene até qui um belo giorno o uomini qui ia responder, cuando se levantou da cadeira do auditório pra ir pro palco, deixou cair as resposta certa. As pessoas non gostaro, perche non era as resposta errada, era mesmo as resposta bem certa. Depois desse dia, a popularidade do programa caiu lá pra baixo.
As propaganda non era gravada. Vinha umas dona, multo bonita e graciosa, vender os produto pra nóis. Nem sempre dava certo. Uma delas ia falar bem da Coca-Cola, qui era um refrigerante gostoso, qui devia ser bebido gelato, e pra provar pra nóis ela abria uma garrafa e enchia o copo. Em seguida, ela tomava tutto e fazia: “ah, que delícia”. Bene, me lembro qui uma povereta fez aquele barulho característico da bebida qui bate no estômago e volta direto pra garganta. Foi um escândalo. No giorno seguinte, só si falava daquilo.
Nessa época, tinha as pessoa qui non gostava de televisione. O pai do Malatesta ficou nervoso com aquele barulho qui a TV fazia e pegou o martelo dele de borracheiro e esborrachou a TV. Foi uma choradeira na casa. O Malatesta é aquele qui foi pedir emprego na firma e, onde estava escrito, “sexo”, ele puxou uma setinha e escreveu em cima: “três vez por semana”. Ficou sem o emprego, o disgraciato. Mas o qui io queria mesmo dizer era qui a melhor cosa dessa televisione qui pega tutto os canal do mondo é a gente non precisar ver questos político qui fala gritando nos nosso ouvido nesta época do ano. É uma espécie de benção de Dio.

Nenhum comentário: