sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Um bambino viajante

Otro giorno me perdi no aeroporto das Congonha. Io ia visitar mio filho, qui está trabalhando em Fortaleza, questa belíssima citá verdejante, cercada por belíssimas praias e belezas naturales, cuando naquela confusione das mala, das passage e dos documento, io e a mia signora entramo por uma porta qui non era a porta certa e acabamo se perdendo.
Nóis encontramo os piloto, as aeromoça e os despachante de mala, qui tomavam café em uma salinha secreta. Si fosse na América, os guarda tinham me dado tanto tiro, qui io ia ficar mais furado qui pijama de segunda mano.
Naquele desespero de encontrar a porta certa, me chamou a atenção várias foto de um bambino, um garotinho de uns 13 anni, pregada em tutti quanto era parede de lá de dentro do aeroporto, como se ele fosse o inimigo público número uno do Brasile. A moça qui me achou lá dentro, perdido, me explicou depois quem era questo bambino periculoso.
Non sei se a signora já viu questo filme qui mostra um bambino qui engana as polícia, se fingindo passar por piloto de aeroplano. Ele é um mocinho multo esperto, qui fabrica os cheque sem fundo, qui vive do bom e do melhor, mas sempre fazendo as cosa errada. Um policial, daqueles bem trabalhador, qui non descansa nem na noite de Natale (ainda bene qui io non sou policiale, perche non ia conseguir trabalhar na noite de Natale, non signora, non ia mesmo), esse uómini esforçado tanto faz qui acaba prendendo o bambino malandrinho. É um filme multo bonito, qui io assisti otro giorno desses com os meus neto.
Devo dire qui o signore vai me chamar de bujardo, mais esse personage existe de verdade. Aquele bambino qui tem as foto dele espalhada pelos aeroporto do Brasile é uma pessoa de carne e de osso. Como se fosse o bambino do filme, nóis temos aqui no Brasile um mocinho de 13 anni, qui me sai quasi tutta settimana de Cuiabá e viaja pra San Paolo. Ele se faz passar por filho das pessoa e passa despercebido. Fica sentado, quietinho e, cuando menos se espera, está desembarcando nas Congonha.
Ele é multo esperto, como o mocinho do filme, e nunca qui me foi capturado pelas polícia. O qui se sabe dele, contado por algum passageiro pra quem ele se identificou secretamente, é qui se trata de um bambino qui adora o metrô. Ele sai lá de Cuiabá, nos Mato Grosso; chega em San Paolo e vai correndo pruma estação. Fica andando pra cima e pra baixo nos trem do metrô, até se cansar. Dopo, ele embarca novamente no aeroplano e volta pra Cuiabá. Sem nunca ser preso. As foto qui si tem dele são aquelas qui as câmara de securitá filmar as pessoa. Increibile! Managia mia, qui é um daqueles raro momento, cara signora, em qui a gente do bar do Pinhata costuma olhar pra cima, com ar de philosofo, e dizer qui é vero, é multo vero, qui a vita sempre imita a arte.

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