sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Lembranças de Carnavale

Alguma cosa aconteceu com o Carnevale qui non entendo. Antigamente, a gente esperava essa época com multa ansiedade. Era o momento de fazê tutto aquilo que era proibido no resto do ano. Durante o Carnevale, se podia beijá as moça e dançá no meio das rua.
O Carnevale era um alívio. Naqueles tempo, os homem precisava andá sempre de terno, gravata, colete e chapelo (bene, io me visto assi até oggi, mas a maior parte das pessoa non usa mais chapelo). Mais no Carnevale se podia ficá à vontade.
No lugar do chapelo de lã, a gente punha a palheta. Trocava o paletó, os colete e a camisa sociale por uma camiseta de listra vermelha. As calça do Carnevale dos homem era branca, de linho e o sapato do tipo mocassino.
As moça vinha pros desfile de short e camisa amarrada no umbigo. Elas usava umas sandália aberta, sem meia, bem diferente das meias de nylon e dos sapato fechado de sempre.
Multos preferia se fantasiá. Uns se vestia de pirata, de palhaço, de pierrote. As moça era odalisca, índia, havaiana. Ia tutto mondo pras rua. Era uma festa aberta, democrática, pros pobre e pros rico, com multa guerra de confete, serpentina e lança-perfumo. A gente assistia ao desfile dos corso e cantava as marchinha de Carnevale, enquanto o bloco Unidos de São Bernardo, do giocatore Nandinho, fazia sucesso na Marechal.
As moça qui abusava multo da liberdade daqueles três giorno de loucura tenia a chance de se livrá dos pecado na quarta-feira de cinza. Elas ia de cabeça baixa na igreja e os padre perdoava elas fazendo o sinal da cruz com as cinza.
Multo namoro acabava no Carnevale, mais també multo namoro começava no Carnevale. A gente se apaixonava pelos olhos, qui a máscara escondia. Como esquecere do perfume qui vinha das rua coberta de confete e serpentina?
Como esquecere questo par de olho verde, por trás de uma máscara preta, qui em um giorno inesquecibile me olharo pra dentro da mia alma bem ali na Marechal Deodoro?Oggi, o Carnevale é multo rico, mas quase sem alegria. As música non empolga mais as pessoa e os desfile dão mais sono qui empolgacione. Qui sabe non foi o Carnevale qui mudou. Qui sabe foi io qui fiquei vecchio e sensa graça.

Nenhum comentário: