sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Perdido nas mata

Otro giorno, io e mios amici lá do bar do Pinhata se lembrava de uma aventura qui nóis passamo a multo tempo atrás, cuando a maioria de nóis non usava óculos nem precisava de bengala pra andá.
A signora non pode imaginá indo lá em Riacho Grande, vendo os carro, os camione, os ônibus passando na via Anchieta, qui existe um outro mondo ali bem perto, diferente de tutto qui a signora conhece.
É o mondo da mata, das árvore, dos caminho qui multas veces non se encontra mais a volta. Éramo em cinco ou seis, qui non me recordo direito. Lembro bene do Malatesta, do Cabrera e do Cosmo. Tutto pescador e caçadore. A gente entrava ali pelo Riacho Grande e cuando percebia chegava lá em Cubaton, embaixo da serra.
Era uma época qui os bicho non estava em falta e non fazia male os caçadore dá uns tiro em capiavara, nas paca ou nas onça. Oggi seria um pecato, mais naqueles tempo podia.
Bene, no mondo da mata tem hora qui o céu desaparece, qui a gente non sabe se está indo ou voltando. A umidade gruda nos olhos, nas roupa, e faz o caçadore mergulhá em uma neblina qui parece sogno. Embaixo, nos pé da gente, estão as aranha, um milione delas, passando por cima das bota, querendo subi pelas perna, sem falá das cobra.
Devo dire qui tanto na pescaria como na caçada a gente bebia multo. Uns levava cerveja, otros uma cachaça qui se chamava Forças Oculta e io levava o meu vino fabricado pelo Rocco, aqui de São Bernardo. É um vino dolce, mansueto, qui esquenta nóis por dentro e por fora. E ajuda a aguentá as picada dos mosquito.
Lembro qui nesse giorno o povero do Malatesta caiu numa ribanceira de uns 500 metro. Foi só com a força das corda qui a gente conseguiu subi com ele. Um milagro qui non quebrou as perna. O Cosmo se perdeu e encontramo ele chorando de desespero no meio das pedra pontuda.
Assi, tropeçando nas raiz das árvore, caindo pelas pedra, com o suor escorrendo pelas cara, com as árvore por cima e por baixo, nóis vimo aquilo como se fosse uma visione.
O signore pode até achá qui io sou um bugiardo, um maledeto de um mentiroso, mais foi justo neste momento qui a gente viu aquela carcaça de aeroplano presa ali no meio das árvore, iluminada por uma luce qui passava pelas folha. Estava com as asa, os instrumento, tutto lá em cima junto com os ninho dos passarinho.O curioso do Cosmo até que quis subi na árvore pra ver se achava alguma coisa, mais justo nesse momento um bicho peludo e grand saiu de dentro da macchina estrupiata e nóis saímo tutto correndo. Corremo tanto qui nunca mais achamo o aeroplano caído. Oggi, a gente lembra daquilo como si fosse um sogno qui nóis tivesse sonhado tutto junto.

Nenhum comentário: