sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Namorada mia

Io já disse qui me vóglia multo esta época do ano. As temperatura são baixa. De manhã, as neblina cobre as rua. À noite, as família se recolhe ao aconchego das casa e fica vendo televisione debaixo dos cobertor. É tempo de vino, das comida saborosa e festa junina. Mas a data piu importante do mês, além dos dias dos santo, é o Giorno dos Namorado.
Que comemoracione belíssima é essa. Mesmo com o avanço dos anni, com os cabelo branco, as dor nos osso e as tristeza das perda dos ente querido; mesmo depois de tutto isso; um uómini non consegue se esquecer de sua prima namorada.
Lembro como si fosse oggi daquela primo encontro. O toque da mano, o cabelo comprido e escuro próximo da mia faccia e o mais importante de tutti: o perfume, questa mistura de erva e aroma indefinibile, qui me entrava pelas narina e me deixava maluco de passione.
Era os anni da mia adolescência, cuando io deixava de ser um bambino e entrava no camino da maturidade. Tutto era nuovo e pleno de sappore. A começar pelas unha pintada das dona, qui os padre mandava a gente se afastar delas, perche “o diabo também pode se esconder atrás de uma unha vermelha”.
Bene, io tenho em casa mia um baú. É um baú daqueles antigo, herança do mio nono. Lá, io guardo um diário qui o mio nono a escrito, cuando foi trabalhar, como um escravo, nas fazenda de café do Brasile do século XIX. Tenho um relógio de bolso, redondo, “um patacone” de ouro, qui era uma relíquia do mio pappa. Guardo essas cosa qui pra algumas pessoa non dizem nada, mais per me, dizem multo. São aqueles presentinho qui os filho da gente prepara na escola, cuando eles era pequeno e qui, com o passar do tempo, se tornam as lembrança qui alegra o nosso coraçon.
Assim, otro giorno desses io abri o baú e lá no fundo, escondito de tutto, como se fosse a lembrança qui precisava ficar mais guardada de todas, encontrei um lenço, desses que as moça usa em volta do pescoço.
Estava dobrado e enfiado dentro de um envelope de carta, qui por sua vez estava dentro de um outro envelope pardo. O tempo tinha danificado a coloracione do envelope, qui non era mais pardo, mas de uma colore indefinibile. O outro envelope, de carta, mantinha as cor da bandeira do Brasile, em volta das borda. E ali guardado, escondido do interesse do mondo, se encontrava o tal do lenço florido...
De quem seria? Perche estava ali dentro? Quem me havia dado?
Non tenia nenhum bilhete, nensuna informacione, nada. A message era o lenço. Apenas ele. Num gesto quase instintivo, levei a echarpe, ainda bene conservata, a mia faccia. E senti o cheiro. Do meio das molécula do tecido, senti o perfume. Aquele odor único, imutábile, qui os anni e as tristeza da vita non tinham conseguido destruir. Era o perfume da mia prima namorada. Io non sei o nome de questo perfume, mas se pudesse batizar, io chamava ele de Inesquecibile.

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