sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A fome e a vontade de mangiare

Uma das coisa que mais me deixa feliz na vita é mangiare. Como io gosto de uma bela de uma costeleta, acompanhada por uma massa, um spaghetti saboroso, com bastante molho vermelho, coberto com aquelas folha cheirosa de manjericone. Managia mia, só de escrever começa me dar água na boca. É um mal de família, io penso.
O mio nono querido sentava na mesa ao meio dia e só levantava duas hora depois. Ele comia tutto qui tinha direito e mais um pouco se a mia nona deixasse. Na sobremesa, o mio nono pegava as fruta e oferecia primeiro pros neto, depois pros filho, pra mia nona e, se nessuno quisesse, aí é qui ele mangiava. Era um uómini rude, multo duro, mais de uma delicadeza extrema com su famiglia.
Lembro de um tio distante qui um giorno apareceu em casa de surpresa. O povero tinha emagrecido uns 30 quilo, depois de ter passado uma settimana dia atrás dos ferro, vendo o sol nascer quadriculato, por causa de uma briga com um delegado, e estava com uma fome daquelas de leone.
Bene, cuando a mia nona pôs um filé à parmegiana gigantesco na mesa, ao lado de uma travessa cheia de frango com multo alho e azeite, com aqueles cheiro verde por cima, o povero pôs as mão no rosto e começou a chorar de tanta emocione.
Por isso tutto, cavalieri, devo dire qui questa settimana fui no hospitale e as notícia non são nada buona. O dotore olhou os resultado dos mio exame, balançou a cabeça, tirou os óculo, suspirou fundo e disse qui os número e os gráfico mostrava tutta uma vita dedicada a mangiare as comida qui fazia mal pro corpo.
“O signore mangia multa massa, multo açúcare, bebe multo vino e ainda me fuma questo cachimbo maledeto. É um milacro o signore está ainda em cima da terra. O normale nesses caso é qui o signore já estivesse lá embaixo.”
O pior, caríssima, viria nos minuto seguinte. Ele me proibiu de mangiare tutta as cosa qui io mais gosto na vita. Nada de spagetti, nada de gnocco, nada de frango, de costeleta, de pastieri di grana, e finito o mio cachimbo da noite, do final do giorno.
Em troca das comida qui io mais amo e das mia cachimbada, o dotore me receitou umas folha verde, aveia, soja, umas raiz esquisita e chá. Dio mio! Aveia! Juro por Santo Expedito qui io tentei. No primo giorno, a mia signora aprontou aquelas cenoura seca, com uns pepino sem gosto e umas alface sem tempero. Io a mastigado aquilo, com lágrima nos olho. Terminada a refeiçone, io dei um soco na mesa e falei: “O mio regime acabou aqui. Finito! Nunca mais”. No dia seguinte, cuando chegou o horário do almoço, sentei na mesa e no lugar dos filé engordurado, tinha espinafre. Em vez de spaghetti, me apareceu umas beterraba sem graça. Descobri, então, qui o regime era mais forte qui io. Ele tinha me vencido.

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