sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Uma fotografia di família

Non sei si a signora e o signore repararo, mas oggi em dia é multo mais fácil tirar fotografia do qui era antigamente. As máquina fotográfica ficaro pequena e esperta.
Eles conseguiram fazer até os telefone de mão tirar foto. O torcedor está no campo de futebole e vê o jogador do time dele indo marcar o gole. Ele pega o celulare e tira a foto na hora qui a bola está entrando nas rede.
Nas reunião de família, tem sempre um parente com aquelas maquininha pequena. A gente se reúne, faz pose e alguém tira a foto. Cinco minuto depois, já é possibile ver nóis na foto no computadore.
Devo dire qui cuando io era bambino a fotografia era algo misterioso, uma espécie de ciência non multo desenvolvida. Só uns e otro conseguia dominar a arte de tirar boas foto. A maioria das imagem era desbotada, pálida, triste como uma tarde de garota fina e céu de chumbo.
Non sei perche, mas io tinha uma paúra disgraciata de fotografia. Non gostava de fazer pose, de ficar parado. O mio povero papa precisava de multa paciência pra me manter parado no lugar. O signore sabe como são as crianças: elas prefere sempre correr, chutar bola, subir nas árvore pra pegar fruta.
O dia de tirar fotografia em família era um momento especiale. A mia mamma me penteava o topete, me punha uma daquelas calça curta de suspensório, sapato novo, meia branca e a camisa mais limpa que tinha no guarda-roupa. Chegava na hora de tirar a foto, io já tinha sujada a camisa, despenteado o topete e manchado de lama os sapato.
O fotógrafo operava uma máquina gigante, qui ficava em cima de um cavalete. Nensuno podia se mexer, senão estragava tutto. Nem respirar nós podia.
Como io dice, a fotografia a evoluído multo. As foto ficaro colorida, bonita, quase perfeita. Me dissero qui nessas revista de mulher pelada, os moço dos retoque refaz tutta as imperfeição. “Porca miséria qui eles tiram até os umbigo das moça”, me falou o Mallatesta.
Mesmo assim, com tutta essa evolucione, a foto qui mais me fala no coração é uma qui mostra io bambino e topetudo. Mio nono de chapéu escuro, bengala e terno preto; a mia avó, ao lado dele, veste um vestido de chita. Ao lado e em volta deles, vejo meus irmãos e a minha mamma, em um banco do Parque da Luz, em São Paulo. Ao fundo, se destaca um belo coreto de madeira.
A imagem está borrada, amarelada, quase non se vê direito as pessoa, protegida pela moldura de madeira envernizada, mas é a imagem mais fiel da mia família, a qui mais me emociona e pela qual io tenho mais carinho de todas. Fica com Dio, Gesu e Nossa Senhora.

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