sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Um Natale speciale

O mio nono era um uómini multo bono, de um coraçon enorme. Nessa época do ano, ele se fechava em su escritório e ficava picando fumo pra encher o cachimbo. Io era um bambino desses qui non tinha paúra de nada e ia lá incomodar o povero vechio. Ele non queria conversa com nensuno. Ficava lá fechado, picando o fumo, em silêncio, somo se fizesse um balanço da vita dele. E essas conta estava mais pro lado devedore qui do credore.
Um giorno, io tomei corage e perguntei pra ele: “Nono, perche o signore fica tão triste no Natale”. A reação dele foi completamente inesperada para um bambino de 10 anni. Ele começou a chorar. Parecia ele a criança e io, o adulto. Ele enxugou os olho. Tirou os óculo e limpou as lente, com vergonha de ter manifestado suas emoção com tanta sinceridade.
Então, ele me contou uma história multo speciale, qui non tinha contado a nensuna pessoa. Era nos tempo em qui os italiano havia chegado ao Brasile. Eles era multo povero, trabalhava bastante nas lavoura de café, nas olaria e nas fábrica do estado de Sao Paulo. O mio nono a venido com su famiglia para as fazenda do interior. Eles trabalhava de sol a sol. Incansabilemente.
Apesar de multo trabalho, eles ganhava poco. Mal dava pra alimentar a famiglia. Então, ele me contou qui o primo Natale qui eles pássaro no Brasile, non tinha comida pra tutto eles. A solução qui eles encontraro foi fazer questa grand polenta qui tomava conta da mesa grand de madeira. Pra non comer só a polenta, eles pegaro uma lingüiça, qui era a única qui tinha na cozinha, amarraro ela com um barbante e pusero no teto. A lingüiça balançava de um lado pro otro, espalhando o cheiro gostoso, enquanto eles mangiava a polenta, imaginando qui comia também a lingüiça.
Era desse Natale qui o mio nono si lembrava e tantos otro qui ele e os pais, e os fratello dele, tinham passado fome nos primeiros anni di Brasile. O mio nono tinha razão de ficar triste, com o sofrimento do passado; pensar qui os pais dele poderiam non ter sofrido tanto.
Mais o mio nono só olhava pra trás. Ele non via o presente. Ele non enxergava os neto em volta dele, os filho, aquelas comida maravilhosa qui a mia nona fazia, a fartura, abundância e realizacione qui multos anni de Brasile tinha trazido pra nóis.
Então, devo dire qui aquele dia de Natale foi speciale pra mim, perche, mesmo sem querer, o mio nono tinha me dado uma lição de vita. A gente non pode nunca só olhar pra trás. É preciso se voltare para o presente, valorizare este momento e viver ele como o mais importante de tutto. Si a arte é longa, a vita é breve, como dicia o poeta.
Quero desejar de todo o mio cuore, com multa emoção e sentimento, os voto de multa pace e amore neste Natale a mia cara Badiha Moustapha Jarouche; Claudia Dias de Souza e su belíssima bambina Isabella; ao oriundi Mario Tolla; João Carlos Vieira; Gecimar Evangelista; ao amice speciale Pedro Rocco, primo do magnífico Pinhata, e amicíssimo do grand Ítalo Meneghetti; à grandíssima educadora e musicista Mara Polistchuk Peres; Armando Marotti; Marcia Chinelato; Edmundo Censon, dona Lucia Versolato e su bambino Clovis; ao elegante giornalista e professor Arquimedes Pessoni; à educadora Márcia Regina Coelho Aceituno, da biblioteca Mondo Mágico de la leitura; Evelina Nunes, assinante e leitora de vários anni, de questo giornale; à bela Angela Gatti Rigamonti; Renato Gagliardi; à Giuliana, pedagoga, e su mamma querida Marli, renomada professora; Valdete Montanari; ao famoso restaurateur Marco Debbellis; à simpática Silvia Carrasqueira; ao inestimábile memorialista José Roberto Gianello; ao impecábile Ademiro de Médicis; e tantos otro amici que fazem a nossa vita mais felice e suportábile nesta terra qui amamos tanto.

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