sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O mistério das três pinga

. Numa certa sexta-feira, a aparecido lá no bar do Pinhata um cavalieri, multo distinto, de terno e paletó, com jeito de quem tinha saído do serviço naqueles minuto. Ele me pediu pro Pinhata três pinga. Disse que queria os três copo em cima do balcone. Desta forma, um copo daqueles de fundo grosso e curto, próprio pra se tomar caninha, junto do outro.
O Pinhata preguntou pra ele: “Por que o cavalieri não toma uma pinga e depois me pede outra?” Non podia. Tinha que ser as três aos mesmo tempo.
O Pinhata serviu. Ele me tomou as três pinga. Pagou. E foi embora. Na sexta-feira da settimana seguinte, me apareceu na mesma hora, entre cinco e seis hora da tarde. Pediu novamente as três pinga. Tomou. Pagou e foi embora.
Aquilo estava deixando tutto nóis com os nervo a flor da pele. O Pinhata, que é mais curioso que um filhote de gato, não agüentava mais.
Como o cavalieri veio novamente na sexta-feira seguinte, na mesma hora, e fez o mesmo pedido esquisito, o Pinhata se sentiu na obrigação de resolver o mistério. “Mais, caríssimo, perche precisa ser as três pinga servida junta e non aos pouco?”
O freguês explicou que ele tinha dois irmão. Os três, ele contou, se gostava multo, eram muito próximo, mais infelizmente a vita tinha separado os três. Cada um morava numa citá diferente.
Então, pra eles non se sentir tão sozinho, os três tinha combinado que tutta sexta-feira eles iria num bar, cada um na sua citá, pediria três pinga, bebia, como se estivessem junto e non distante um do outro.
Aquilo comoveu o Pinhata e tutto nóis. Era uma bela de uma história. Devo dire, que nas sexta-feira seguinte nensuno a prestado mais atencione ao cavalieri que chegava, pedia as três bebida. Tomava e ia embora. Até que um belo de um giorno desses, ele entrou no bar e pediu duas pinga pro Pinhata...
Duas pinga, caríssima! Duas e non três. Si eles eram três irmão, perche duas pinga? Aquilo gelou nossos umbigo.
O Pinhata se aproximou dele e preguntou se tinha acontecido alguma disgrazia na família.
Nóis, em volta do balcone, paramo de conversar e olhamo pro cavalieri. Já me saía umas lágrima dos olho do Malatesta.
O cavalieri abriu o rosto num sorriso e disse que non. Gracia a Dio, nensuna morte tinha se abatido sobre su famiglia. Os dois irmão dele estava bene, com plena saúde.
“Perche, então, duas pinga e non três, como o cavalieri pedia sempre?”, quis saber o Pinhata.
E o freguês a respondido, com simplicitá: “É que eu parei de beber.”

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