sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Benvenuto, fredo

Com multo piacere, devo dire que o fredo finalmente a arrivato. Esta é a estacione do anno qui mais me deixa felice. Io posso tirar mios casaco velho do guarda-roupa e sair pelas rua de chapéu, casacone, calça de flanela e sapato de sola dupla da Vulcabrás.
Foi num dia de fredo qui o mio caro amice Malatesta ficou com as língua grudada num corrimão de Paranapiacaba. Nós estava andando ali pela cita, passando naquela passarela que corta a cita pelo meio, cuando vimo qui uma fina película de gelo tinha se formado em volta do corrimão. O disgraciato do Malatesta, qui já tinha me tomado umas e otras, deu uma lambida no gelo e ficou grudado.
Era uma image até qui engraçada. Um uómini daquele tamanho com a boca presa no corrimão, fazendo com as mão um movimento meio desesperato, enquanto pedia socorro: “Aiuto! Aiuto!” O Bortoleto teve a idéia de esfregar pinga na língua dele e só assim conseguimo tirar o Malatesta do corrimão.
O Bortoleto, por sinale, me convidou pra ir tomar um vino na casa dele nesta settimana. Foi uma delícia, perche ele tinha voltado de Canela, no Rio Grande do Sule, e trazido uns vino qui son uma delícia. Um melhor qui o otro. Na casa do Bortoleto, tem aquelas lareira, qui son multo aconchegante. Tomando vino, comendo uns tremoço com pinhão, o fogo crepitando, caríssima, qui mais um cidadão pode querer da vita.
Bene, o ruim do fredo é qui nóis, os vecchio, só conseguimo levantar da cama às duras pena. É as costa qui dói, as perna non funciona direito, os braço qui fica dolorido, sem falar dos torcicolo qui nesta época do ano ataca nóis qui só vendo.
Sem falar daquela situacione do meio da noite, cuando a gente sente vontade de ir no banheiro e non tem corage de sair debaixo das coberta. É um tormento, caríssimo. A gente fica morrendo de vontade de levantar e ao mesmo tempo non consegue se mexer dali do meio dos cobertor.
O fato é qui chegou o mês de junho, das Festa Junina, e é com multa saudade qui, lendo o livro Do Tirreno ao Atlântico, do mio amice Duílio Iannaccaro, vejo ele descrever as festa caipira, com os homem com as calça remendada e as mulher com os vestidinho estampado e de chapéu de palha. Era aquela alegria das fogueira, das batata doce assada, das pipoca e dos fogo de artifício, na noite de São Pedro. Cuantos momento maravilhoso nóis passamo nessa época. O Iannaccaro lembra da figura do fogueteiro, qui acendia os rojão com seu charuto Toscano. Em seguida, se soltava os balão. As criança gritava qui nem louca, enquanto o sanfoneiro fazia todo mondo dançar a quadrilha. Qui belas lembrança de um tempo qui, infelizmente, non vai voltar nunca mais.

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