sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A Loura Fantasma

Na settimana passada, io falei, nesta coluna, do caso do Bebê Diabo, qui a 30 anni atrás a assombrado Sao Bernardo. Oggi, io vou falá da Loira Fantasma, a pedido dos mios amici do bar do Pinhata. Eles dissero: “Beppo, conta pros leitor do Diário as história da Loira”. Devo dire, mia signora, qui o qui io vou contá non são história e sim a mais pura veritá. Io vi a Loira Fantasma com esses olho qui a terra há de comê.
Io era ainda um bambino desses qui usava calça curta e cortava o cabelo americano alto. Meus joelho era tutto machucado de jogá futebole nos campo de terra. Nas féria, pra se ver livre de mim, o mio papa me deixava viajá com o zio Zeca.
O mio zio Zeca tenia um caminhão FNM qui transportava machinas e motores para as cidade do Vale do Ribeira. Io gostava de viajá com ele, perche ia lendo as placa dos carro. Ia falando: “Curitiba”, “Registro”, “Maringá”...Era uma diversão multo grand.
Mio zio trabalhava multo. Ia lá pra Curitiba e voltava, sem descanso. Uma vita de correria pelas estrada do Brasile. Assi, uma noite dessa, cuando nós vinha do Sul, pela serra da Banana, chovia tão forte qui a estrada tenia virado um mar gigantesco, sem se sabê direito pra qual lado os motorista devia seguir.
Os pingo batia no pára-brisa com tanta força, qui tornava inutile o trabalho dos limpador. O vento vinha de todos os lado e gemia por dentro das abertura da carroceria.
Numa descida, com o caminhão na banguela, foi qui nóis vimo o Fantasma.
Ela estava no acostamento, no escuro, debaixo da chuva. Era uma loira, lindíssima, os lábio vermelho e estava vestida de noiva. Segurava um buquê nas mão. Ela brilhava sob as luz do farol. E um detalhe horribile: tenia algodão nas duas narina.
Cuando o caminhão do mio zio Zeca passou por ela, a infelice pediu carona pra nós. O infelice do mio zio Zeca teve tanta paúra da Loira Fantasma, qui os pêlo do braço dele ficaro tão de pé qui furaro a camisa de flanela de manga comprida.
O mio zio Zeca non quis dá carona pra ela, mas, ao contrário, engatou a marcha e acelerou forte. Só parô de acelerá em Sao Paulo, cuando nóis vimo as luce das citá se aproximando, o giorno clareando, com os pingo da chuva acabando de pingá.
A signora imagina qui a história termina por aqui? De jeito nenhuno. Io cresci, me casei, tive filho. E non é qui um giorno a professora me chama e diz qui o mio bambino non queria mais fazê xixi, perche tenia paúra da Loira do Banheiro. A Loira Fantasma, qui io havia visto na serra da Banana, agora tinha se mudado pros banheiro das escola, pondo medo nas criancinha. Per me, era uma perseguição implacábile. Ela queria levá a mia famiglia lá pro mondo dos fantasma. Depois me dissero qui ela perseguia tutta as criança das escola, non só o mio filho. Pra se vê livre dela, era preciso apertá três vez a descarga e dá um chute no sanitário. Porca miséria, qui si fosse verdade non ficava um banheiro em pé nesta citá.

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