sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

As gente e os pardale

São muito os caso da amizade entre as pessoa e os bicho de pena. O mio vizinho Giovenale tenia questo galo garnizé qui seguia atrás dele, como si fosse um cane. O Giovenale ia no bar do Pinhata e o garnizé ia atrás. O Giovenale ia recebê a aposentadoria no banco e o garnizé sempre atrás dele.
O Nino Taralo tenia també um galo garnizé qui só faltava falá. O galo tomava café com pãe e leite junto com o Nino, almoçava e até via televisione do lado da poltrona da sala. Um giorno, o cane do Nino estava com fome e a manjado a cabeça do poveretto do galo. O Nino chorava qui nem uma criança...
Otro giorno, saí de casa, depois de passata a tempeste de verano e encontrei questo filhotinho de pardale, tutto amolecido, as penas molhada, com os bico mezzo aberto, mezzo fechado, caído debaixo de uma árvore. Per dire la veritá, o pardalinho estava mais pra lá do qui pra cá.
Pus o povereto no bolso do mio paletó e voltei pra casa mia. O signore, nem a signora, vão me acreditá, mais lá em cima, nos fio dos telefone e da eletricitá, os pais dele estava desesperato. Eles pulava de um fio pro outro, assi, como quem dice: “Solta o mio filhote, vecchio disgraciato!”. Io fiz assi com a mano, um sinale de pacienza, qui io tentá salvá o filho deles. Acho qui eles estava pensando qui io fritá e comê o pobrezito, mais non, nada disso.
Levei o filhotinho pro mio quarto. Embrulhei ele numa flanela, dessas de lavá automóbile, e fiz uma espécie de ninho dentro do mio chapéu de feltro. Pus uma lâmpada acesa perto do chapéu, com o pardalinho embrulhato nas flanela, e esperei. Uma meia hora mais tarde, o filhotinho piava, como si tivesse nascido naquela hora. As asas tinha secado e ele queria ir embora.
Pus ele no mio bolso e voltamo pra árvore, com ele mi bicando os dedo da mano. Nos fio da eletricitá, os pais dele gritava de raiva, cuando me viro: “Olha, o vecchi disgraciato. Vamo bicá ele!”
Foi só colocá o pardalinho nos galho, para os pardale macho e femina vim levá o bambino embora com eles. A famiglia saiu voando felice da vita.
Enquanto io passeava nesta belíssima e florida avenida Kennedy, da mia citá de Sao Bernardo, io pensava no amor dos pais pelos filho, como é uma cosa forte, qui deixa a gente emocionado, acreditando mais na vita e na natureza. Por isso, devo dire, qui non me conformo com essas mãe e esses pai qui atira os bebezinho nas lagoa, qui joga os nenê no lixo e qui bate nos pobrezinho, perche eles chora. Si o mondo acabasse oggi e io tivesse de escolhê entre os pardale, qui se arrisca pra salvá os filho, e esses desnaturado; juro per Dio, signora, qui io preferi a companhia desses pardalinho. Fica com Gesu e Nossa Signora.

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