sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Os fantasma e nóis

Non sei se já aconteceu com outras pessoa, mas comigo é una presença constante. Io sinto um arrepio, que me percorre do começo da espinha até o pescoço. Aí, io viro a cabeça e vejo ele lá. Encostado na porta da cozina, olhando pra mim. Depois, ele some.
Non sei quem é ele, non imagino perche ele vem me ver, mas é como se fosse um conhecido dentro da casa mia. Acho qui ele morava lá antes, non lo sei.
O fato, signora, é qui tem um fantasma dentro de nostra casa.
O padre já veio rezar missa, uma signora benzedeira espalhou água benta, mas ele continua vindo me ver. E como ele non me faz mal e só aparece de vez em cuando, non me incomodo mais. Seja benvenuto.
Os mio filho tinha muito medo da Loira Fantasma, qui aparecia no banheiro das escola. Ela usava um algodone nos nariz e pedia pras criança tirar o algodone, perche non consegui respirá.
Um dos fantasma mais famoso do Grande ABC ficava lá na antiga tecelage Elni, no começo da Jurubatuba, onde oggi é um entreposto. Na realidade, non era um fantasma, mais três. As criança ia até o prédio abandonado e saía correndo apavorada, depois de ver uma signora com o filho nos braço. O outro qui assustava non só as criança, mas os mais velho também, era um guarda. Uma aparicione brilhante, iluminada, qui desaparecia em poucos segundo.
Ali perto, na Marechale Deodoro, amici mio dizem qui já ouviram o ronco do Dodge qui matou o giovane Corazza, em 1974, naquele qui foi um dos mais terribile acidente de trânsito de nostra regione.
Na casa de uma irmã minha, um giorno, a mia mamma dice assim: “Escuta, filha, acho qui io estou ficando maluca da cabeça, perche io juro qui vi um ligeira na sua sala”. Ligeira, o signore sabe, era aqueles sujeito sem eira nem beira, qui andava pelas estrada do Brasile em busca de trabalho.
A mia irmã dice: “No mamma, a signora non está ficando pazza. Io mesma já vi questo ligeira. Ele tem uma cara de malvado e olha pra nóis, como se estivesse com raiva qui a gente está viva e ele non”. “Esse mesmo”, a mia mamma concordou.
Na casa do mio nono, no Baeta, tinha noite qui non se conseguia dormir, com o barulho das corrente, qui era arrastada de um lado pro outro. Nunca se descobriu qui cosa era questo barulho infernale. O fato, caríssima, é qui como a dito questo poeta inglese tem mais mistério em cima da Terra do qui imagina a nossa cabeça vazia. Antes de encerrar, devo dire qui io estou lendo com multa attencione e emocione o livro Do Tirreno ao Atlântico, escrito pelo mio amice Duílio Iannaccaro. É uma das bela página da literatura mondiale, que, em breve, voltarei a comentar neste grandíssimo giornale.

Nenhum comentário: