A banda do Baeta

Io estava passeando outro giorno pela Marechal Deodoro, cuando me chamou atenção questa música maravilhosa qui vinha da praça. Cheguei perto pra vê melhor. Tenia multa gente. As pessoa reunida em volta. Parecia uma festa populare, mais era a Banda da Polícia Militare, com seus instrumento brilhante, os músico paramentado, uma beleza.
Os guarda tocava aquelas música em homenagio à Marinha qui fala dos cisne branco. As pessoa, emocionada, enxugava as lágrima dos olhos, enquanto a música enchia a praça com evocacione desses tempo e dos tempo qui passaro.
Saí de lá e, cuando cheguei a mia casa, o mio netinho tenia aberto o maledeto do computadore e me mostrado uma carta qui me a mandado a professora Márcia Aceituno. Por uma coincidência dessas, qui me parece um milacro, ela me falava do bairro Baeta Neves.
Bene, caríssima professora, lá na Marechal Deodoro, encuanto os policial tocava, io me recordava da belíssima e inesquecibile Banda Mirim do Baeta Neves. Non era propriamente uma banda dessas de fundo de quintale, sem pretencione. Non caro letorre, nada disso. Era uma escola de formacione dos músico. Os bambini e os mocinho estudava de graça e aprendia a tocá multos instrumento.
Questo grand giornalista e professore de comunicacione Arquimedes Pessoni tocava saxofônico. Por lá també passaro, o memorialista Gianello, de Sancaetano. Outro grand giornalista, Ademiro de Médicis, qui sabe tutto sobre a história do Baeta, batia nos bumbo.
Por lá, qui io me recordo, si formaro uns músico famoso, como questo bambino Bocato, grand tocadore de trombone. A Banda do Baeta Neves ainda formou o saxofônico Gerson Galante, o trompetista Cláudio Faria e tantos otro.
Naquela época, a gente tenia as banda, os espetáculo de teatro, os dançarino de ballet. O Grande ABC era um reduto culturale multo importante e conhecido em todo o paíse. Devo dire, cara professora, qui multo antes disso tutto acontecere, o Grande ABC só tenia fazenda e plantacione. O próprio bairro do Baeta era uma fazenda. Anche oggi mi recordo do fazendeiro Luiz Baeta Neves e do chefe da cerâmica da fazenda dele, Giovanni Versolatto. Os dois non eram daqui, mais tinham vindo de Limeira, interior de São Paolo. A avenida Pereira Barreto ainda se ciamava estrada de Santo André. Io era multo bambino, fazia uns poco giorno qui tenia aberto os olho pro mondo, em 1925, cuando mio nono entrou em casa e dice: “Vão loteá a fazenda dos Baeta”. Porca miséria, qui me parece qui foi ontem!