sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A carta do zio Archesto

Questa settimana passata tive uma grande surpresa. Recebi uma carta do zio Archesto. Ele morava in Bolzano Vicentino, perto de Vicenza. Foi de lá qui a mia famiglia veio para se radicare no Brasile. Os bambino non imagina, mas na Itália do século XIX os italiano pobre passava uma fome disgraciata. Por isso, eles largaro tutto e viero pro Novo Mondo em busca de fama, fortuna e principalmente di ter o qui mangiare.
Bene, o zio Archesto me conta uma série de novitá. A zia Italina, qui estava com 102 anni, a morrido de morte naturale. A Giuliana, filha do zio Ricardo, conseguiu finalmente casar, depois de esperar 35 anni até arrumar um marido. A prefeitura locale estudava um projeto para construção de uma auto-estrada ali perto do município. As festas de Natale tinha corrido tutto bene, exceto pela nona Ernestina qui tinha virado um litro de vino e quase morrido de coma alcoólatra.
Essas curiositá normale na vita de qualquer família me deixaro assombrado, perche a carta do zio Ernesto a sido escrita em 28 de decembro de 1984. Vinte e três anni atrás! Numa época, qui non tinha telefone celulare, TV di plasma e os computadore pessoale non se via nem nos filme de ficção científica.
O envelope qui me chegou estava tutto amassado, amarelado, estropiado pelos anni, mas acabou chegando, por um milacro qui só os Correio são capaz de inventar.
Fiquei com a carta na mão e me senti como o surpreso engenheiro construtor do Coliseu, qui tivesse viajado no tempo e chegado a Roma nesta nossa época e visto as ruína daquele que era a maior obra arquitetônica do passado. A povera nona Ernestina, qui a sido citada pelo zio Archesto em su carta, faz tempo qui passou a morar do lado debaixo da terra. A Giuliana virou uma matrona mal-humorata e ficou solteira, depois de se desquitar do marido, qui era um vagabondo e só queria saber de giocare nos cavalo e encher a cara. A auto-estrada non a sido construída. E o mio caro zio Archesto a morrido, em 1986, depois qui uma marquise de uma loja a desabato sobre sua cabeça.
A vecchia carta me assegurou qui non importa as obra, non importa as construcione, nem a megalomania dos uómini. A veritá, nas palavra de Ovídio, é qui nada será capaz de interromper a inexorábile fluidez do tempo. E tutto qui é sólido vai se desmanchar no ar, como diria aquele alemão comunista.
Finita as pausa filosófica, devo dire qui estarei nesta domenica na Missa Italiana, qui será oficiada às 12 hora na Igreja Matriz de São Bernardo. Terminada a celebracione, io e o mio amice Paolo Benazzi vamo comer spaghetti ao sugo no salão paroquial. Imperdibile! A Simone Malatesta me pergunta si o Malatesta qui io falo nos meus artigo é su parente. Duvido multo, caríssima. O mio amice Malatesta é descendente de pirata espanhol e tem hora qui io acho qui ele está neste Planeta só de visita.

Nenhum comentário: