sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Sapore de mare

Io escrevo questa coluna direto do mare. Quer dizer non me caí dentro da água, nem vou morrer afogado, non signora. É qui io fui convidado por um caríssimo amice a passar uns giorno na casa dele, qui fica em frente ao mare. De onde estou, justo neste momento, posso ver os navio e os barco de pesca passando no horizonte. É uma visione paradisíaca. Parece qui tutto il mondo está em pace, tranqüilo, como aquela belíssima gaivota qui sobrevoa as onda sem pressa, apenas pelo piacere de voar.
Io guardo uma bonna lembrança do mare. Desde os mios tempo de bambino, io a passado umas belas temporada na praia. É uma época em qui a pressa da vida se refreia e a gente pode deixar o tempo passar sem preocupacione. É uma época em qui o coraçon se abre para a passione.
Lembro qui a minha prima namorata io conheci junto ao mare. Ela era uma bambina maravilhosa, de cabelos preto e olhos do tamanho de jabuticaba. Foi com o barulho das onda qui io a dado mio primo beijo, e qui io senti questo cheiro de perfume qui se misturava com o sapore de mare. Um cheiro inesquecibile, qui só quem se apaixonou pela prima vez sabe como é. Tem até uma vecchia cancione italiana qui fala dos amore, embalado a sapore de mare e de sale.
Acho qui tutto il mondo deveria poder se desligar de sus afazere, pelo menos uma vez por ano, para se deixar embriagar por essa atmosfera speciale da praia. Aproveitar a delícia qui é tirar os sapato e andar descalço pelas areia, como si o relógio das obrigação pudesse ser desligado.
É bom caminhar sozinho junto às onda qui se quebra de mansinho. Quantas música non fizero, quantas poesia e quantos livro non foram escrito, inspirado pela proximidade do mare?
Por falar nos poeta, isso me lembra de questo grandíssimo homem das letra, Vicente de Carvalho, qui durante tutta sua vita cantou o amor qui ele tinha pelo mare. Mio avô non se conformava qui um uómini qui se a dedicato a cantar a beleza do mare tenha sido colocado pra sempre de costa pra aquilo qui ele mais amava.
Explico: em 1946, quando Santos a inaugurato no Boqueirone uma estátua em homenage a sua maior poeta, o prefeito qui non gostava de poesia me pôs o povero do Vicente de Carvalho de costa pro mare. Assim, o poeta qui era apaixonado pelo oceano ficou pra sempre virado pra avenida, vendo os carro passar. Uma tristeza.
Encerro mia coluna com as palavra do poeta do mare: “Mio tumultuoso coracione revolto; Levanta pro céu, como borrifo; tutta a poeira di ouro dos mio sonho”. Fica com Dio. Arrivederci.

Nenhum comentário: