sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Salve os almanaque

Na settimana passada, bem cedo de manhãzinha, o Meneghetti me ligou quasi chorando. Parecia uma criança. Ele dicia: “Beppo, prendero o Pinhata”. “Perche prendero o Pinhata?”, io dice, estupefato. “No lo sei”, ele dicia, “está lá no giornale, a cara do Pinhata”.
Io abri o Diário e era mesmo a foto do mio amice Pinhata, do bar do Pinhata. Tinham feito uma reportage com ele no caderno das Setecitá. Felizmente, não era nas página da polícia, era sobre a gente honesta e trabalhadora do ABC. Meno male. O Meneghetti, povereto, é um vecchio qui ainda não sabe lê direito as letra e, cuando vê gente qui ele conhece no giornale, já acha qui é caso das polícia, mas felizmente non era. O Pinhata viveu uma settimana de celebridade. A gente pedia as conta da cerveja e do tremoço e ele já vinha com a caneta e um papel pra dá autógrafo pra nóis.
Bene, non sei perche, da conversa da reportage do giornale, nóis pulamo pros almanaque, qui era distribuído nas pharmácia. Tutto mondo gostava de lê esses almanaque de antigamente. Non lo sei si a signora se lembra: esses livreto trazia as previsão do tempo, os santos do dia e esse conhecimento generale qui a gente acha qui non serve pra nada, mais serve pra muita coisa.
Por exemplo, io dice pros meus amici qui eles non sabia quem tenia sido o primeiro gari do Brasile. Quem era? Nensuno sabia. Io sabia: “Foi o signore Pedro Aleixo Gari, um francese qui limpava as rua do Rio de Janeiro”. Eles também non imaginava quem tinha fundado a citá de Montalvânia, no sertão de Minas Gerais. Io sabia: “Foi o signore Antonio Montalvão. Ele a dado os nome pras rua só de gente ilustre. As rua de Montalvânia se chama Galileu, Buda, Confúcio. Non tene gente burra nas rua, só gente multo inteligente.”
“Como você sabe essas coisa, Beppo?”, me perguntou o Meneghetti.
Simples, io li questo Almanaque de Cultura Popular Br@sil, qui traz essas e otras informação de interesse generale da gente brasiliana. É uma publicacione multo interessante e qui lembra os vecchio almanaque.
Pro signore ter uma idea, encontrei ali uma história de um duelo histórico entre dois importantíssimo homem de letra, qui era o Raul Pompéia e o Olavo Bilac. Eles se pegaro primeiro com as palavra. Depois, cuando as palavra non machucava tanto como eles queria, apelaro pras espada. Por poco, o Brasile non perde duas eminência da literatura. Imagine o Brasile sem o Hino da Bandeira, escrito pelo Bilac: “Salve, lindo pendon da esperança; salve, símbolo augusto da pace”. A bandeira subia no palo e nensuno cantava nada. Uma tristeza! Bene, si a mia coluna fosse um almanaque io diria qui oggi, 4 de juno, é o Dia Mondiale Contra a Agresson Infantile. Si nas dona non si bate nem com as flor; nas criancinha, a gente non devia nem pensá em batê nelas. Viva as dona e viva os bambini!

Nenhum comentário: